O Club Municipal chega aos 89 anos, e para não passar em branco, já que em 2020 não houve motivos para comemorar, por conta das restrições da pandemia da Covid19, a data foi lembrada com uma missa celebrada pelo pároco, Padre Li, da Igreja de São Francisco Xavier, seguido de um coquetel para um número reduzido de conselheiros.
Durante a missa foi pedido um minuto de silêncio em memória dos mortos da Covid19. Em suas palavras, Padre Li levou uma mensagem de esperança, falou das festas comemorativas do clube, hoje com um número reduzido de convidados por conta do momento. “Deus queira que na próxima festividade, esse salão esteja lotado para a comemoração dos 90 anos”, disse ao final missa.
A festividade teve início com a tradicional Sessão Solene, dirigida pelo presidente do Grande Conselho de Beneméritos, Jorge Costa. Em seu discurso, Jorge saudou os presentes e falou do recuo temporário da taxa de Covid-19, com 2 anos atípicos e a morte de mais de 600 mil pessoas no país. Jorge Costa exaltou a administração do presidente Luiz Paredes, que mesmo rodeado de problema, esteve firme em manter o padrão do clube para os associados.
A Sessão Magna de fundação do Club Municipal, presidida por Isaac Domingos, presidente do Conselho Deliberativo, teve um minuto de silêncio em respeito aos que partiram. Em seu discurso de abertura, Isaac Domingos narrou os ideais de fundação do Club Municipal em 1932, todos os presidentes que trouxeram o clube a completar 89 anos em 2021, ao lado de coirmãos e agremiações sindicais com o mesmo objetivo em atender ao servidor público. “Devemos caminhar juntos, porque a luta é aguerrida. Só a união incondicional poderá ser conquistada com a vitória”.
O 1º vice-presidente Cesar Daflon, enumerou todas as lutas do presidente, as obras nas sedes de Angra dos Reis e Tijuca, com saneamento, troca de telhados, correção estrutural das piscinas, iluminação do salão nobre, e mesmo na crise, o clube manteve os salários em dia. Cesar Daflon disse sentir orgulho de ser vice-presidente de Luiz Paredes que tem muita garra.
O vice-prefeito do Rio, Nilton Caldeira lembrou as perdas para a Covid-19, e fez uma reflexão que o momento também é de levantar a cabeça. “Aos poucos estamos vencendo, isso é motivo de alegria”. Nilton Caldeira elogiou o presidente Luiz Paredes e sua diretoria, mencionando que no memento que o mundo parou, o Club Municipal seguiu em frente, e quando muitos clubes fecharam na pandemia o Club Municipal melhorou crescendo para uma nova fase, de se manter como o maior clube para o servidor público.
Ao fazer uso da palavra, o presidente Luiz Paredes Dias agradeceu sua diretoria executiva pelos trabalhos e resultados obtidos ao longo de sua gestão. “Eu fui elogiado, mas ninguém faz nada sozinho, vocês da equipe são responsáveis pelo sucesso do clube”, agradeceu.
A Sessão Magna já se encerrava, quando a esposa do presidente Patrícia Dias, pediu a palavra. A primeira-dama pediu desculpas por falar depois do presidente. “Eu sei que o presidente do clube é o último a falar, mais eu fiz questão de quebrar o protocolo, eu peço desculpas a todos e ao meu marido, não fiquem zangados” disse arrancando risadas. Quando temos os mesmos objetivos de união de uma família, vale a pena quebrar os protocolos. Patrícia agradeceu aos presentes, falou do momento e do sentido de união após a missa. “Estou muito emocionada com tudo que presenciei hoje nesta comemoração de aniversário”. Segundo Patrícia, mesmo com o número reduzido de convidados por conta das restrições, notou uma maior aproximação entre as pessoas após a missa. “Eu realmente estou muito emocionada e precisava agradecer”. Muito obrigada!